como o fraco vence o forte?
não sendo um golpe da sorte?
como dura
como duro
como esquentar o frio?
descendo na enxurrada do rio?
como fura
como furo
como resistir nesse instante?
em que incerto, inconstante
o improvável, o impossível
fura às cegas
um diamante
terça-feira, 12 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
SEMEADURA
Pobre pequena coroada
mergulhada num reino de vontades.
Dos deveres que abdicas
ou desconhece
gritos soam como prece
na madrugada que adormece
sonambulam súditos
e plebeus inauditos
entre passos e ditos
imprevistos
Pobre pequena coroada
reina um reino de contrastes
que dividida paira entre as hostes
que pranteiam e exultam a um aceno
de ponta obtusa a outra – escaleno
balança que pende e estende em descalibre
força pouca há que equilibre
seu balanço de quereres e deveres
Pobre pequena coroada
que semeia na adversidade
fruto escasso e fugidio
da árvore felicidade.
mergulhada num reino de vontades.
Dos deveres que abdicas
ou desconhece
gritos soam como prece
na madrugada que adormece
sonambulam súditos
e plebeus inauditos
entre passos e ditos
imprevistos
Pobre pequena coroada
reina um reino de contrastes
que dividida paira entre as hostes
que pranteiam e exultam a um aceno
de ponta obtusa a outra – escaleno
balança que pende e estende em descalibre
força pouca há que equilibre
seu balanço de quereres e deveres
Pobre pequena coroada
que semeia na adversidade
fruto escasso e fugidio
da árvore felicidade.
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