você me chamou
numa noite fria
pra falar de poesia
e eu queria te falar
de sementes de feijão
fruto e semente
na mesma embalagem
tudo grão
tudo tão
mistério e
obviedade
a inutilidade de decifrar
a bola
e seu perfeito mistério
geometria
passeia num jardim
teu óbvio poético
sem entender a magia
de sementes de feijão
que mesmo pra nascer
primeiro morrem
e fazem de sua cova
berço: ressurreição
terça-feira, 27 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
VIVENDO
Não mexeu
não vibrou
o encantamento
tudo simples
tudo fácil
tudo vento
tudo riso
como fôra outrora
como fôra sempre
tudo como será
como sei lá
o que já foi
dane-se o antes
às favas o depois
viva o durante!
não vibrou
o encantamento
tudo simples
tudo fácil
tudo vento
tudo riso
como fôra outrora
como fôra sempre
tudo como será
como sei lá
o que já foi
dane-se o antes
às favas o depois
viva o durante!
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