você me chamou
numa noite fria
pra falar de poesia
e eu queria te falar
de sementes de feijão
fruto e semente
na mesma embalagem
tudo grão
tudo tão
mistério e
obviedade
a inutilidade de decifrar
a bola
e seu perfeito mistério
geometria
passeia num jardim
teu óbvio poético
sem entender a magia
de sementes de feijão
que mesmo pra nascer
primeiro morrem
e fazem de sua cova
berço: ressurreição
2 comentários:
jão...
Que metáfora hein, meu jovem...hahahaha
Postar um comentário