Ah que lindo casal
num rito
tão casual
de uma janela vejo
num clique
num lampejo
num xilique
no cardeno
meus versos lampejam
nas linhas sobejam
e eles só beijam
seus risos
seus flashs
ontem soltei um
dane-se
e danei-me
hoje
serei feliz
e amanhã
um lance de loteria
e mesmo o que queria
meus versos finos
um dia
em sua boca
minha boca
meu sobejo
adivinhas
o desejo?
da janela
o que vejo?
algo casual
caso algo
de uma janela
que me cega
num clique
num xilique
insisto
mais que desisto
e para o velho
meu velho
não velo
um só segundo
e como raimundo
vai minha rima
pobre
resolvendo o mundo.
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