sexta-feira, 11 de abril de 2014

POLIA

Nunca imaginaria
que tal qual Maria
no mesmo foço cairia

Sem parar gira uma polia
Seca a água do poço?
pra onde foi o lodo?
desse medieval foço?

Falta o tempo
do furtivo aviso
onde transborda virtual
o tempo que não tenho

Das juras da colina
estacas secas se levantam
é duro o trigo com que plantam
esse rosal de flores amarelas

Não existe aqui a ciência
de adivinhar o que virá
há contudo resistência
na espera e chegará

o tempo ausente
de viver o presente
desobstruído e pairará
um suspiro de verdade

Um comentário:

Anônimo disse...

Quando virá ao Corujão da Poesia? Grande abraço! Edris.