Nunca imaginaria
que tal qual Maria
no mesmo foço cairia
Sem parar gira uma polia
Seca a água do poço?
pra onde foi o lodo?
desse medieval foço?
Falta o tempo
do furtivo aviso
onde transborda virtual
o tempo que não tenho
Das juras da colina
estacas secas se levantam
é duro o trigo com que plantam
esse rosal de flores amarelas
Não existe aqui a ciência
de adivinhar o que virá
há contudo resistência
na espera e chegará
o tempo ausente
de viver o presente
desobstruído e pairará
um suspiro de verdade
Um comentário:
Quando virá ao Corujão da Poesia? Grande abraço! Edris.
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